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Home Agrupamento de Escolas de Alapraia

 

 

 

 O Sistema Nacional de Intervenção Precoce integra um conjunto organizado de serviços da responsabilidade dos Ministérios da Saúde, do Trabalho e da Segurança Social e da Educação, dirigido a crianças entre os 0 e os 6 anos e famílias e tem como missão garantir a Intervenção Precoce na Infância.

Esta intervenção pode ser definida como um conjunto de medidas de apoio da área social, da educação e da saúde, para crianças entre os 0 e os 6 anos e suas famílias, que  são disponibilizadas para:

✓  Melhorar as oportunidades de aprendizagem da criança;

✓ Fortalecer as competências dos cuidadores;

✓ Promover os recursos das famílias e da comunidade.


Os objetivos do SNIPI são:

✓ Assegurar às crianças a proteção dos seus direitos e o desenvolvimento das suas capacidades;

✓ Identificar e referenciar todas as crianças que necessitam de IPI;

✓ Intervir em função das necessidades do contexto familiar de cada criança, de modo a prevenir ou reduzir os riscos de atraso no desenvolvimento;

✓ Apoiar as famílias no acesso a serviços e recursos dos sistemas da segurança social, da saúde e da educação;

✓ Envolver a comunidade através da criação de mecanismos articulados de suporte social.

 

O que é a intervenção precoce na infância e para que serve?

Na prática, a Intervenção Precoce consiste na prestação de serviços dirigidos à criança e à família, com o objetivo de garantir condições de desenvolvimento da criança exposta a fatores de risco ou com deficiência.

O Agrupamento de Escolas da Alapraia é o Agrupamento de referência para a Intervenção Precoce na Infância no concelho de Cascais (com sete docentes), com sede no Centro de Saúde de Alcabideche. Atualmente é coordenada por uma docente do AE da Alapraia.

A Equipa Local de Intervenção de Cascais (ELI) integra elementos de três entidades da comunidade: AE Alapraia (Ministério da Educação); ACES Cascais (Ministério da Saúde) e CERCICA (Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social).

A intervenção da ELI visa capacitar e envolver a família, valorizando as suas competências e pontos fortes, promovendo a consciência da importância do seu papel ativo e privilegiado no desenvolvimento da sua criança.

A palavra-chave, aqui, é “coresponsabilização”, onde a família é vista como um todo, assumindo um papel preponderante neste processo. Numa perspetiva ecossistémica, estas respostas deverão ser integradas e inserir-se nos contextos de vida das famílias.A Intervenção deve, por isso, acontecer nos contextos naturais da criança (casa, ama, creche, jardins de infância, outros), durante as suas rotinas e atividades diárias e assegurando o envolvimento da criança em experiências de aprendizagem de qualidade. A criança e a família são o foco principal da IPI.

 

 

Porquê intervir precocemente?

Porque a infância, sobretudo a primeira infância, é o período de maior oportunidade para o desenvolvimento, mas, também, de maior risco, dado que a sua influência se estende ao longo de todo o ciclo de vida (Shonkoff, 2010).

O cérebro é mais flexível nos primeiros anos de vida para acomodar toda a informação proveniente do ambiente e das interações, sendo a fase mais indicada para a prevenção e intervenção, no sentido de eliminar e/ou mitigar atrasos no desenvolvimento. Daí que uma exposição prolongada a ambientes adversos possa ter efeitos prejudiciais a longo prazo no desenvolvimento e na aprendizagem da criança, sendo que, quanto mais fatores de risco biológico ou ambiental, maior a probabilidade de ocorrerem problemas de desenvolvimento.

Os primeiros anos de vida da criança são também uma fase de grande desafio para a família. 

As relações parentais e familiares vão-se construindo e é importante que a criança desenvolva sentimentos de segurança, bem estar e experimente várias atividades de aprendizagem ricas em estímulos.


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